“Pense em um grande projeto francês de avião de caça, com mais de dez versões – incluindo as de exportação. Pense em versões de ataque nuclear, ataque ao solo, interceptação, multimissão etc. O nome Mirage 2000 veio à mente?!
Já na Revista Asas 140 com fotos e um texto prazeroso de ler feito por Fernanda La Ruina.
Vamos para mais fotos:
Reabastecimento em Voo (REVO).
Esta foi a janela do meu escritório durante poucas horas. Com direito a uma parad… um reabastecimento de combustível em pleno voo.
Depois de termos “completado o tanque”, era a vez dos demais membros da esquadrilha beber o precioso líquido proveniente do KC-130.
Voltando à patrulha em voo, aproveitei para fazer mais fotografias…
…a bordo de outro Mirage 2000.
Sempre ALERTA!
24/7. Esta era a prontidão permanente dos nossos Mirages na Base Aérea de Anápolis.
Ao sinal de qualquer ameaça soava uma estrondosa sirene. Hora de entrar em ação. Piloto e mecânicos correm para suas posições.
Sob as asas podia levar mísseis Matra Magic II, guiado por infravermelho para curta distância, e Matra Super 530 ,guiado por radar semi-ativo, com alcance de 40 km.
Seu painel carrega de instrumentos analógicos à modernos (para a época que foi lançado) displays multifuncionais.
Ficha Técnica:
| Mirage 2000C/B | |
| Fabricante: | Dassault Aviation |
| País de origem: | França |
| Motor: | Um turbofan SNECMA M53-5 com 54 KN (86,3 KN com a pós combustão acionada). |
| Velocidade máxima: | Aproximadamente 2.2 Mach. |
| Dimensões: | 14,36 m de comprimento 9,13 m de envergadura 5,20 m de altura |
| Armamento: | Míssil de médio alcance Matra Super 530D guiado por radar semi-ativo; míssil de curto alcance Matra Magic II guiado por infravermelho; e dois canhões DEFA 554 de 30mm com 125 projéteis cada. (apenas a versão C) Possui ainda a capacidade de levar “bombas burras”. |
| Radar | Radar Doppler RDI |
Ainda tem mais fotos.
O primeiro sete de setembro do Mirage 2000 no Brasil teve sobrevoando a Capital Federal.
Cerimônia de incorporação do Mirage 2000 ao Primeiro Grupo de Defesa Aérea, onde servi noutra era.
Uma imperdível decolagem ao entardecer anapolino.
Tal qual o avião que fui mecânico, este também tinha um paraquedas de frenagem após o pouso.
JOHNSON BARROS 