RETROSPECTIVA 2014

Revista Fotografe Melhor

      Depois de 365 dias, finalmente é hora de parar e fazer o balanço de 2014 que nem sei por onde começar.
Pois bem, posso dizer que foi um ano indefinido? Estranho? Diferente? Atípico? E tudo começou não começando. Vinha de um 2013 de frenética tempestade produtiva fotográfica e repentinamente, o céu se abriu, os ventos pararam, a calmaria imperou e veio a seca. Com grande parte das ideias já plantadas, a falta de água secou as folhas que já estavam brotando. Era hora de se adaptar a tempos difíceis, arar o solo seco,  proteger das pragas e tentar fazer as sementes já plantadas crescerem e frutificarem. Alguns poucos frutos foram colhidos dessa plantação, como o ensaio com a Esquadrilha da Fumaça em abril, e outros ainda estão pendurados no topo da árvore como o trabalho com aeronaves históricas da FAB e o projeto Alma Enlatada.

Revista Asas

      Eu não poderia sair ileso dessa seca. Assim como os campos, sofri ao deixar de sentir a brisa e a chuva. Parecia que que a fonte havia secado, foi quando passei a procurar um oásis fora daquele deserto. Por várias vezes, sem ver o horizonte, pensei em desistir, era quando ouvia sussurros de pessoas que nunca vira antes me incentivando a continuar até minhas pernas perderem as forças, era quando recebia um gole de esperança de quem sempre estava ao meu lado. Enquanto eu andava, guardava as sementes de ideia que ia encontrando pelo caminho em minha algibeira. Passei a olhar, enquanto andava, para fora daquela pequena trilha retangular por onde via o mundo apenas com um dos olhos e assim, vi que o mundo era maior que minha trilha.
Depois de muito andar sem rumo, me deparei com um grande campo verde e frutificado que eu mesmo havia plantado e regado durante anos, mas que seu frutos ainda estavam lá, maduros e prontos para serem colhidos. Era bom, finalmente deitar na grama molhada do orvalho e sentir os primeiros raios de sol acariciando o rosto. Foi quando uma brisa mais forte começou a derrubar grandes frutos das plantações passadas perto de mim. Começou com a matéria sobre meu trabalho na revista Fotografe Melhor que alimentou minha confiança com seis nutritivas páginas, continuou com a revista Asas em que me deliciei com mais de 10 páginas das fotografias que mais gostei de plantar, várias fotos em revistas, seis fotos escolhidas pelos editores no 23° Concurso fotográfico da revista Aviation Week e como se não estivesse satisfeito, caiu nas minhas mãos um fruto da reserva especial de 2013 como o Grande Prêmio do concurso de fotografia da Skies Magazine do Canadá.

Revista canadense Skies.

     Alimentado, parei para refletir em tudo que vi e vivi enquanto andava e criar novas expectativas para aquele campo seco que deixei para trás.
Quanto à algibeira que trouxe comigo? Está cheia de ideias em busca de campos férteis para que eu possa plantá-los em 2015.

Feliz ano a todos!

galeria 2014

        After 365 days, it’s finally time to stop and take stock, I hardly know where to start. Well, I can say it was an indefinite year? Strange? Different? Atypical?
And it all started not starting. Came from a 2013 photo frantic and suddenly productive storm, the sky opened up, the winds stopped, the calm prevailed and came to dry. With much of the already planted ideas, lack of water dried leaves that were already sprouting. It was time to adapt to difficult times, till the dry soil, protect against pests and try to make the seeds already planted grow and bear fruit. A few fruits were harvested this plantation, as the essay with the Smoke Squadron in April, and others are still hanging from the top of the tree as working with historic aircraft of FAB and the project “Alma Enlatada”.
I could not get away with this drought. Just like fields, suffered by failing to feel the breeze and rain. It looked like the source had dried up, when I was looking for an oasis out of the desert. Several times, without seeing the horizon, I thought of giving up, was when he heard whispers from people who had never seen before encouraging me to keep up my legs lose the forces, was when he received a sip of hope who was always by my side. As I walked, kept the idea of seeds that would finding the way into my pocket. I started to look, as he went out of that little rectangular track where saw the world with only one eye and so I saw that the world was bigger than my track.
After walk without direction, I came across a large green field, and Fruited I even had planted and watered for years, but its fruits were still there, ripe and ready to harvest. It was good to finally lie down on the wet grass dew and feel the first rays of sun caressing the face. That’s when a stronger breeze began to fell large fruits of past plantations near me. It started with the story about my work at "Fotografe Melhor" magazine that fed my confidence with six nutritious pages, continued with the "Asas" magazine in which tasted more than 10 pages of photographs that I liked to plant, several pictures in magazines, six pictures chosen by the editors on the 23rd magazine Aviation Week photo contest and as if not satisfied, I came across a fruit of the special reserve 2013 as the Grand Prix of the photo contest Skies magazine Canada.
Fed, stopped to reflect on everything I saw and experienced while walking and create new expectations for that dry field left behind.
As for the pocket I brought with me? It’s full of ideas in search of fertile fields so I can plant them in 2015.

Happy New Year!

Assistindo de camarote. Lear Jet 35 Royal Enfield
Onça 140218JOH1745(c)Johnson_Barros Curtiss Fledgling J-2
General Electric/Allison J33-A-23 T-6 da Esquadrilha da Fumaça O sol veio para festa
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